terça-feira, 9 de dezembro de 2008

That's Wonderland!

Já se sentiu num mundo cheio de loucuras e confusões,
onde você é apenas uma garota...?
Uma garota que não pertence àquele lugar!?
Não... isso não é uma música.
É apenas a verdade,
a verdade de como eu me sinto.
Não quero drama, nem crise, nem dor, nem lágrimas!
Não quero sofrer, mas sei que vou.
Se eu pudesse escolher, só sorriria.
E todos os outros também.

Às vezes olho a volta e é como se não me achasse.
Meu mundo é feito de quatro paredes e muita, muita solidão.
Vez ou outra, ela até me cai bem. ;)
Não quero morrer, não tô desistindo, nem cansada da luta diária que a gente tem pra viver... ou melhor, sobreviver.
Só tenho expectativas e e elas se destroem sozinha frente aos meus olhos e eu... não posso fazer nada.

Tudo está assim. Torto. Distorcido. Daltônico.
Conceitos, sim. Muitos deles.
Não, não um mundo de conceitos.
Um mundo de desejos!?

E eu fecho a porta e a tevê da sala está ligada.
Olho a volta. Quatro paredes. Mundo paralelo?
Não, não. Mundo de solidão!
Mundo que muitos desconhecem.
Mundo em que paredes e móveis são teus amigos.
Mundo onde você pode gritar a vontade.
Gritar por dentro. E ninguém vai te ouvir.
Ninguém te resgata. Por mais que você queira.
Dias, tardes e noites se passam assim. Semanas, meses e anos vão embora. À toa!?
Não sei.
Não tente entender. Não que isso seja inexplicável.
Não é. Não é cura de doença, nem luto.
É apenas confusão. Gira, gira, gira, gira...!
Sozinho outra vez!?
Não entenda apenas.
Se você quer tentar, aviso a você: é difícil!

Então... WELCOME! Veja esse mundo que descobri.
Não é dos mais bonitos, nem mais interessantes.
Muito menos mais ricos.
Mas é o único. Único dessa vez.
Esse, é o país das marvilhas!
Meu. Só meu.



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Escrevi há tempos, mas ainda faz sentido.
Ainda é real. Acho que sempre vai ser.


"Be my mirror, my sword....
I know Saint Peter won't call my name."
(Coldplay)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A verdade?

Diria que a verdade não pode ser compreendida pelos tolos, porque sua visão superficial amarra-os na crenças e bobagens inescrupulosas. Diria, ainda, que quem julga e tenta enxergar unicamente com os olhos, sempre há de se enganar. Diria mais. Diria que tantos querem a beleza do corpo, mas esquecem-se de suas mentes vazias, enquanto esmurram a vida e recebem desaforados pontapés da mesma. Diria também que, enquanto as pessoas não virem que a verdadeira beleza - a da mente, a interna - e a bondade ainda existem em alguns, tudo será falso, tudo será insano.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

De hoje...

Não tenho tempo suficiente pra alimentar meu ego e sustentar as minhas vontades. Não é questão de egoísmo, mas é que sempre me disseram pra tratar bem de mim mesma. Eu tento. Tento o tempo que posso, mas parece que uma das minhas brincadeiras favoritas é me ferir. Sou hábil demais nesse ramo. Porém, perigo mesmo é ferir os outros. Com o passar do tempo me tornei mestre nessa arte também. Orgulhosa disso? Nem um pouco. Da única coisa que tenho orgulho é do que me tornei. Aprendi a gostar até dos meus defeitos. É estranho, mas os considero dignos. Dignos de alguém de verdade. Motivos para sempre tocar no 'ser de verdade'? Porque vejo muitos de mentira. Cada dia mais. Eles estão enchendo o mundo com suas hipocrisias e falsidades. Enchendo as ruas de mentiras e crueldades. Sabe-se lá se existe algo para fazer. E, assim, nesse instante, eu percebo que sou tão impotente. Às vezes me acho muito pequena. Muito pequena pro mundo. Às vezes eu acho que o mundo que é pequeno demais pra mim. Sabe-se lá o que é a verdade. Também, a verdade é relativa. É minha e não sua. Ou sua e não minha. Confuso, mas real e sincero. De tempos em tempos, olhar pra fora do 'eu' é a melhor saída mesmo.




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Por que todos os meses têm 5 posts? Porque eu me obrigo a escrever pelo menos essa quantidade.
Por que eu sempre deixo pra postar com freqüência no final do mês? Sei lá!
Por que eu sempre escrevo sobre as mesmas coisas? Porque, quase sempre, é só o que tenho e penso.
Por que eu pareço egoísta, ainda assim? Porque talvez eu seja mesmo.

Enfim. Por ques e porques sem fim!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Over, over, over. And over again!

De poucos anos, fez-se longa história. De longa história fez-se bruta dor. De bruta dor fez-se constante medo. De constante medo fez-se o que sou.
Dizem que o tempo é remédio para tudo. É mentira. Pelo menos para mim é uma grande mentira. Não adianta pintar ou cortar o cabelo. Não adianta mudar de casa ou comprar roupas novas. Não serve. Nada serve. Você nunca pode fugir de você mesmo ou do seu passado. A questão é, e sempre vai ser, que mesmo que você não seja o culpado de tudo, eles farão com que você se sinta assim. É inexplicável. Não adianta questionar-se o resto da vida sobre o que você tem de tão errado, quando a culpa é do outro. Não resolve. Mesmo que você acredite que você pode consertar tudo... machuca saber que você não vai. Por mais que você tente. Por mais que você passe anos e anos tentando. Existem pessoas e pessoas. Mundos e mundos. De repente, eu não pertenço ao deles.
É hora de olhar para frente e, quem sabe, até acreditar que agora pode ser diferente.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Got a secret. Can you keep it?

Se eu pudesse contar tudo que sinto por ele, tenho certeza que ele iria tremer. É tanto que ele nem espera, não percebe e não vê acontecer. Ele não vai, eu sei. Mas, já é tempo. É Novembro. Meu doce novembro.
Não me deixe ver o fim de tudo isso. Não me deixe passar despercebida na sua vida colorida. E agora, é para você que eu canto e é de você que eu me escondo. Fujo do teu olhar, do teu sorriso, por não querer me perder, me odiar. É que tão perto, eu nem percebo e tenho medo de perder o controle. Já nem preciso mais dizer que te quero e que eu te espero, o tempo que for. Eu queria mesmo era te dar a mão e sonhar acordada. Só que eu tenho medo da dor e ainda não é hora de voltar para casa. Então, eu acredito que, no final, tudo vai estar como deveria. Eu ainda vou ser Cinderela, mesmo que por apenas um dia.

domingo, 2 de novembro de 2008

Sweet November?

Foi difícil. Foi muito difícil. Dia triste, confesso. Andar por toda aquela solidão e silêncio, em meio as flores que tanto admiro, apesar de serem flores de dor. Túmulo de Cruz e Sousa, Marechal Hermes da Fonseca. Imprensa. Bobagens e mais bobagens.

Foi difícil. Foi muito difícil saber que o que resta dele são apenas alguns ossinhos, a platina do braço e os parafusos dos braços, pernas e joelhos. Mas, eu percebi, mais uma vez, que o que é nosso é extremamente maior do que aquilo. Nossa história, nossos sacrifícios, nosso segredos, nosso amor. É tão maior. Maior que caixões e corpos. Maior até que a própria dor. Maior que o tempo. Algo que se leva na memória, algo pelo que se chora por toda a vida. O que eu queria mesmo era acreditar em outras vidas. Acreditar em qualquer coisa após a morte. Acreditar nessa luta e saber que poderia reencontrá-lo um dia, levasse o tempo que levasse. Precisava desse conforto, mas não posso tê-lo. Não posso mentir para mim.

Foi difícil. Foi muito difícil escrever isso tudo sem derramar lágrimas. É sempre cruel quando lembro daqueles dez anos lindos que passamos juntos e do último abraço. Lembro do sorriso dele e de tudo que ele fez por mim, mesmo quando eu nem estava no colo dele. Lembro dele todos os dias. Sinto a falta dele todos os dias. Choro por ele todos os dias. E sempre vou.


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Se eu acreditasse em coisas do gênero, diria que sou uma capricorniana pura. Não acho que astros no dia do seu nascimento digam como você é, nem que o posicionamento deles nesse instante mostre o que vai acontecer no seu dia, mas é inegável a semelhança com a dita 'personalidade de capricorniano'. Vai saber.

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Repito: O sentimento que eu mais odeio? Saudade.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

My Northern Downpour

Se você pensa em mandar flores no meu enterro, adiante-se: prefiro recebê-las em vida.
Se você pensa em me dizer algo, adiante-se: não sei quanto tempo teremos.
Se você pensa em me aconselher, adiante-se: o erro está cada vez mais próximo.



Não é que ser romântico, ao extremo, não compense. É que dói. Você se torna melancólico e idealiza tudo. Você sabe o que vem depois, mas não consegue evitar. Não dá pra segurar aquele mar de pensamentos que te magoam tanto. Só sei que ser romântico mesmo, clássico e intenso, é difícil. Requer prática, tempo e dedicação. Gastei dezessete anos me aperfeiçoando e conhecendo os detalhes e males disso tudo. Por mais que eu tente fugir, não adianta. Você, simplesmente, não pode ser algo que não é. Você continua se controlando e esperando que todos te amem daquela mesma forma. É uma forma linda, perfeita. Não nego. Seria incrível se tudo fosse assim. Todo nascer de sol cor-de-rosa, todas as nuvens de algodão, todas as ondas azuis. Todas as promessas e flores e anéis e viagens e oceanos e olhares e sorrisos. Tudo que não foi feito ou dito. Tudo que se corrói, cedo ou tarde, lento ou rápido. Tudo que se apaga em mim. Mas dói. Como dói...
E daqui pra frente, se eu der as costas pro mundo, esquecer até de alguém especial, você vai entender que foi a decepção, a ausência, a eterna necessidade da presença. E mais uma manhã se sepulcra, agora. Lenta e triste. Sozinha. Mas dói. Como dói...

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•Northern Downpour - Panic! At the disco


If all our life is but a dream,
fantastic posing greed.
Then we should feed our
jewellery to the sea.
For diamonds do appear to be.
Just like broken glass to me.

Then she said she cant believe.
Genius only comes along in storms
of fabled foreign tongues.
Tripping eyes, and flooded lungs.
Northern Downpour sends its love.

Hey moon, please forget to fall down.
Hey moon, don't you go down.
Sugarcane in the easy morning.
Weathervanes my one and lonely.

The ink is running toward the page,
it's chasing off the days.
Look back at boat feet and that winding knee.
I missed your skin when you were east.
You clicked your heels and wished for me.

Through playful lips made of yarn that fragiled Capricorn
unravelled words like moths upon old scarves.
I know the world's a broken bone,
but melt your headaches call it home.

You are at the top of my lungs.
Drawn to the ones who never yawn.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Dark outside*

I keep moving to make it better,
but I never know when is time to go home.
It's unbreakable....

E assim, eu começo. Começo e, ao mesmo tempo, recomeço. Esse meu ciclo vicioso, sem fim. A minha saudade, como a dele... saudade de tudo que eu ainda não vi.
Meu retrato de melancolia, minhas figuras marcadas e caixas vazias. Incompreensível não por escolha, mas por nascimento. E tem vezes que nem eu me entendo. Só sei que já cansei de cantar a dor. A dor recorrente, a dor de sempre. Essa dor que também anda em círculos.
Lembro dos momentos em que enlouqueci dentro de mim. Momentos em que gritei para ninguém ouvir. E aah... é coisa do tempo, coisa de momento. Amor de menina. Verso em prosa e poesia. E das promessas, que nenhuma seja partida. É que não faz muito sentido, se pensar bem. É que é um anel. É um eterno vai-e-vem. Agora, chega a hora de voltar. Infindável para acompanhar.




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Mas não me engana, não mente pra mim, amor. É que eu venero a beleza e detesto o horror. E se for pra ser perfeito, assina teu nome no final.


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Sou de palavras soltas, às vezes. De pensamentos complexos e desconexos, até. Nem tudo é verdade e nem tudo é mito. Minha vida, minhas palavras, meus sonhos e meus pesares.

Beijo e até quando a vida permitir.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

OM MANI...

Eu tenho sede de tudo aquilo que não vou viver, porque tenho me libertado a cada dia, mais e mais, atingindo momentos de pura liberdade. Liberdade que eu jamais imaginei ter. Tudo, porque é a liberdade mais difícil de se conquistar. É a liberdade de ser o que se pode e o que se quer ser. A liberdade de tentar ser tudo que sempre imaginou e a liberdade de fazer coisas que você nunca fez antes. A liberdade de nadar contra a corrente e vencê-la, mesmo com esforço. A liberdade de uma alma crua e verdadeira. A liberdade do sorriso e da sinceridade. Uma liberdade louca. Uma liberdade responsável e, às vezes, compartilhada. Liberdade sem compromisso, arrependimento ou pesar. Liberdade para mente e para toda loucura revoltar. Liberdade de quem pensa o que quiser e não tenta freiar. Apenas deixa seguir de curiosidade, só para ver onde isso tudo vai desaguar. Liberdade selvagem e de um espírito trancafiado em solidão durante sete longos anos, sem dar a mão. Liberdade de quem muitas vezes temia ousar ser e liberdade extrema que não quer se ver julgar. Liberdade que pode ser efêmera, mas ainda assim, válida por tentar. Liberdade de sorrir na rua e ceder espaço a quem quiser passar. Liberdade de pisar torto e não ter medo de tropeçar. Uma liberdade rara e difícil de doar, difícil de conseguir para sempre. Liberdade madura e decidida, nada inconseqüente. Liberdade que não se ensina, só se aprende. Liberdade que te devora e te desprende. Liberdade para poucos e raros, liberdade que transforma a gente.




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Porque no dia em que existirem palavras pra explicar tudo que há em mim, eu faço questão de decorar todas, só pra entender cada pedacinho, enfim.


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Kill yourself and don't fuck with my mind! :)



... PADME HUM!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

; Unbreakable

Não há motivos que justifiquem o desejo de querer mudar as outras pessoas. Ganhamos bem mais, pelo lado positivo ou negativo, quando as aceitamos exatamente como são. Interferir no 'eu' alheio é cruel e injusto e não resulta em nada. Quando damos liberdade para que os outros ajam de forma sincera conosco, estamos dando espaço a ações verdadeiras e honestas. Um eu verdadeiro, mesmo que nada perfeito, é preferível a uma máscara, que se baseia na sofrimento e na dor. Ferir a personalidade alheia e torná-lo cativo ou refém do mundo e é quase a morte, pois se mata parte do outro.
Não há nada que se possa fazer para que as pessoas te amem. Além disso, é muito melhor que elas te amem pelo que você é de verdade e que você faça o mesmo. Assim, não posso obrigar ninguém a gostar de mim. Posso dar, apenas, bons motivos para que as pessoas vejam que eu mereço algo. Tão importante quanto isso, é jamais esquecer que, não é porque não te amam da forma que você bem gostaria, não quer dizer, de forma alguma, que não te amam com tudo que podem.Mais uma vez: é a importância de cada um ser o que realmente é.
No mundo de hoje, onde as aparências, a hipocrisia, a mentira e falsidade reinam, o mínimo que você pode fazer é respeitar como você é e respeitar o outro, da mesma forma.



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Sem ser MUITO tendenciosa, mas... GABEIRA, 43! hahaha ;)
Eu disse e vou repetir: ele vai ser o próximo prefeito!

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"It would be so nice if something could make sense for a change."
Alice in Wonderland...

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domingo, 5 de outubro de 2008

A vida me ensinou a lutar pelo que é meu

"Estou lutando pra me recompor.
De qualquer jeito seu sorriso vai ser meu raio de sol!"

Eu poderia dizer que deus me deu presentes, mas como não é assim que funciona, vou te dizer que foi a vida que me deu presentes. Eu só sei que aprendi, há tempos, a lutar pelo que é meu. Não tente me dizer que não é assim ou que estou errada, porque já conclui que não. Já vi coisas demais pra ser ingênua a esse ponto. Sim, viva todas as revoluções! Sejam elas minhas ou suas. Não quero mais saber. É a paixão que move tudo. Sim, é. A lealdade aos seus ideais é totalmente necessária.
Eu nunca vou ser certinha ou padronizada e vou ser eternamente incompreendida por muitos. E quer saber? Que se ferre. Não preciso que me entendam e sim que me respeitem. Só preciso que aceitem o fato de que eu não vou pra balada, não vou pegar todos, não vou beber até cair e não vou sair de mim. O fato de que eu vou gritar até morte, se for preciso, e defender tudo em que acredito com tudo que posso. São meus ideais e idéias são bulletproof, não é? E mesmo que eu não diga nada, para não me estressar, a verdade vai estar bem clara nos meus olhos.
É, são meus ideais, minhas paixões e eu sempre vou ser leal a tudo que eu amo. Aguente a minha revolta, quando ela se manifestar, talvez seja a maior demonstração da verdade que você vá ver na sua vida! (:

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Make it happen...

O que é amor de verdade se os homens andam sozinhos e maldizendo uns aos outros por aí?
Caminhas como se a vida fosse fácil, falas como se soubesses de todas as verdades e atiras pedras como se nunca houvesses errado. És o erro e o imperfeito. És simples humano, insano, carnal e, justamente, o oposto do sublime amor. És frio e calculista. Não és doce ou dedicado. Portanto, não me firas se não te quero. Não me julgues se te desespero. Não me sigas porque não tenho caminho. Quando aprenderes o que é amor, grita meu nome. Enquanto não, divagas em tua fria solidão. Mas não te atires do abismo, porque não quero ter de ir atrás e te buscar. Não me faça abrir as asas, tão bem guardadas, e mostrar o pranto, por sofrer tanto em te proteger do encanto que mora na minha canção. É como a canção do vento, é a nobre canção do que é o amor. Então, se fizeres assim, verás, em breve, que a dor é remediável, se com amor ocupares teu coração.

domingo, 28 de setembro de 2008

RH +

São tuas doces palavras, palavras de medo, que me levam até o desconhecido. É o teu passado, teu juízo, teu martírio, a força em mim. É teu abraço, o meu calor. É o teu sangue que escorre, a morte em mim. É tua alma em guerra, lei sem fim. É tempo certo. É tempo de amar e de colher. Tempo de restaurar. Tempo de aprender. É o encanto e magia na tua leve melancolia que me fazem querer crescer.



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-> "SOU UMA PESSOA MUITO OCUPADA: TOMO CONTA DO MUNDO"
(Clarice Lispector)

sábado, 27 de setembro de 2008

Chama-me Natureza ou Pandora; sou tua mãe e tua inimiga.

O agora não importa mais se
só pensas no que está por vir.
Me diz que o tempo é mensageiro
e traz palavras de um futuro bom.
Como pegadas na areia,
apagadas pelas ondas,
o passado se desfaz.
Por trás das ondas quebradas,
simples pôr-do-sol.
Porque tudo que nasce, se põe.
E a dor que um dia era agora,
se torna ontem.

domingo, 21 de setembro de 2008

Inutilidade [?]

Resolvi fazer uma lista de lugares que eu quero conhecer.
Bem, pra quem não sabe, um dos meus maiores sonhos é viajar o mundo todo. Então, sem ordem alguma, resolvi fazer a tal lista. Quero dizer... atualizá-la, já que a outra tá beem velhinha (Y)
Segue...

Londres, Rep. da Irlanda, Luxemburgo, Fernando de Noronha, Manaus, Brasília, Paris, todo o sul da França, California, Nova York, Itália (sim, toda a Itália de preferência. E sim, isso inclui o vaticano e o irritante do papa que eu detesto. Antes que vc me acha uma vilã ou possuída... não, eu não gosto da juventude de Hitler... e realmente paro pra pensar se o alistamento era obrigatório... enfim! É, ele foi da juventude de Hitler), Grécia, Moscou, Polônia, Rep. Tcheca, Ucrânia, Japão, Hong Kong, Índia, Tibet (viva o Dalai Lama!), Indonésia, leste da Austália, Polinésia Francesa, Dubai, Israel, Alemanha, Espanha, Portugal, Havai, Suíça, Finlândia, Noruega, Mônaco, País de Gales, Marrocos, Egito, África do Sul, Nova Zelândia, Chile e Argentina (incluindo a Patagonia), Panamá,México, Canadá (tá...só Vancouver!), fazer a Trilha do Che (é, gente, eu gosto do Che!).

Deve ter muito mais, mas não consigo lembrar agora. Minhas responsabilidades humanas me chamam.
Bom dia.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Mysterium? Via!

Eu escrevo porque a vida me dói. E me dói em agudo.
Eu canto porque a minha alma não cabe em mim.
Eu danço porque a loucura precisa de um corpo assim.
Eu faço a minha sinfonia, a minha própria orquestra.
Eu me faço de trovadora solitária, que para o rei governa.

Eu sorrio e crio a cena. Meu palco e meu espetáculo.
Eu fecharei as cortinas sozinha e sairei com aplausos.
Eu me dou o luxo de roubar a cena e os holofotes.
Eu encanto se quiser, como o canto da sereia, só por atuar.

Eu faço o jogo e faço as regras.
Eu dito a hora em que você sai da cena.
Eu digo, ainda, quando você deve se calar.

É pequeno, o prazo.
É um simples cenário.

Só essa vida que eu tenho para estrelar.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

E quando a hora chegar, volta!

O meu mundo...
Por que não falar dele?

Eu vivo de forma diferente da maioria das pessoas, apesar de ter muitos interesses em comum com elas. Eu tenho conceitos e valores que podem parecer estranhos para muitos e eu já cansei de ser julgada por isso, mas não há nada que eu possa fazer. Eu não tenho religião e eu sequer acredito em um deus. Eu acredito nos sentimentos, na força do pensamento e em tudo de bom que podemos fazer uns pelos outros. Sei que várias pessoas desejam e praticam o mal umas as outras, mas eu não sou assim. Eu não consigo passar um dia sem sorrir, mas nem um dia sem chorar. Eu vejo e entendo o jogo, mas não quero participar dele. Eu sempre fui sozinha e poucas vezes gosto de estar assim. Gosto muito das pessoas com conteúdo, porque grande parte das que eu conheço me cansam. Eu sou fiel a quem é fiel a mim. Eu tenho como defeito e qualidade a sinceridade. Eu não bebo refrigerante há 3 anos quase. Eu não gosto muito de sol. Eu detesto calor. Eu gosto muito de frio, cobertores, chocolates, flores, estrelas e lua, filmes e séries, livros e conversa inteligente. Eu não suporto futebol. Eu sou impaciente e até intolerante. Eu acordo às 6 da manhã de segunda a sábado, mas detesto acordar cedo. Eu durmo tarde, mas detesto dormir pouco. Eu danço sem música e estou cantando quase sempre. Falo bastante e às vezes fico muito calada. Eu penso mais do que deveria pensar e eu sinto mais do que deveria sentir. Eu sou exagerada constantemente. Eu sou muito ciumenta e gosto de cuidar e proteger todas as pessoas que eu amo. Eu tenho tendinite no ombro e cotovelo direito, além da crônica no tornozelo direito. Tenho rinite e sinusite alérgica. Tenho todos os tipos de alergia respiratória. Tenho a saúde relativamente frágil e minha temperatura corporal normalmente é de 36,9°. Eu amo aprender e odeio estudar. Eu sou sonhadora e romântica de carteirinha. Eu amo contos de fadas e toda aquela perfeição que nunca vou ter. Eu tenho paixão por lugares e países novos. Meu maior sonho é viajar o mundo todo. Eu tenho muito medo de escuro. Eu sou vegetariana há quase 1 mês e ando preocupada com as minhas proteínas. Eu me alimento muito mal e tenho um paladar tão apurado que chega a ser detestável. Eu tenho 4,75° de miopia no olho direito e 3,75° no olho esquerdo, além de alguns mais de astigmatismo em ambos os olhos. Uma parede do meu quarto é rosa e eu tenho borboletas de origami pendendo do teto. Eu desenho desde os 4 anos de idade, mesma idade com que comecei a estudar. Eu amo escrever, mas detesto revisar e procurar erros. Eu gosto de escrever o que vem na minha cabeça, o que eu sinto, o que eu observo e o que eu imagino. Eu sou extremamente observadora e detalhista. Eu sou sistemática e perfeccionista. Eu odeio tomar remédios. Eu amo beber água gelada. Eu amo o mar e as ondas. Eu sempre quis ser bailarina, cantora, escritora e pianista. Eu sempre quis salvar vidas. Eu leio sobre doenças e tratamentos quando não tenho muito o que fazer. Eu amo o cubinho colorido e palavras-cruzadas. Eu tenho exemplos, mestres e ídolos, mas não quero ser igual a nenhum deles. Eu odeio sentir saudades e sofro desse mal constantemente. Eu tenho características depressivas. Eu me estresso com facilidade. Eu só trato bem quem me trata bem. Eu sou muito sensível e sentimental. Eu calço 34 e tenho 1,64m de altura. Eu quero perder uns 3kg, porque gordura me assusta muito. Eu adoro fotografar e ser fotografada. Minha cor favorita é o rosa. Eu prefiro a prata ao ouro. Eu amo a minha infância com tudo que posso. Eu tive namorados ruins e falsos, eu tive amigos e amigas ruins e falsos e tenho muito medo de me machucar de novo. Eu quero cursar direito ano que vem. Eu amo Clarice Lispector, JK Rowling e Shakespeare. Eu amo cinema e teatro.
E se você me vir por aí, eu vou estar de jeans, pulseiras no braço esquerdo, cabelos soltos e olhando sempre pra frente. Não mais que isso, não menos que isso.

Me dêem a calma, que eu te dou a paz. Me dêem a verdade, que eu te dou meu coração. Me dêem a sinceridade, que eu serei leal. Me dêem o respeito, que eu respeitarei. Me dêem o amor e eu darei a perfeição.


(eu sei quando usar a ênclise, mas eu gosto da próclise! :/ )

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

NOBODY SAID IT WAS EASY...

As coisas que eu vi, ninguém mais conseguirá ver. Tudo que eu sinto está guardado em mim. Quando fecho os olhos, eu posso sentir. Todas as cenas passam novamente na minha cabeça e eu percebo, outra vez, que a vida não é brincadeira. Todo sangue que corre na veia, toda vida que corre na estrada. Nessa longa estrada, sem futuro definido, sem chão previsto, somos tudo e ao mesmo tempo, nada. E o que fazer se o corpo é frágil e não posso ter nada além dele? O que fazer se a felicidade não é plena e o tempo é curto demais pra vencer tudo que eu quero vencer? Eu não posso mais parar por aqui. Cada vez mais eu percebo que tenho que seguir. São muitos ao meu redor e muitos que precisam de mim. Mesmo sem saber, mesmo sem querer, eu vou. Vou porque ninguém nunca me disse que ia ser assim e já chegou a hora de acreditar em mim. Não há tempo pra se arrepender. Não há obstáculo pra me prender. Se meu corpo me permitir, eu hei de chegar, pois tudo da mente só depende de mim e dessa minha vontade louca de ficar. É preciso ser, mas não é preciso ter.
Eu não vou te esquecer, eu prometo. Sequer te dei a mão, mas eu nem posso me culpar. E por ti e por mim, por outros e pelo que não fomos, eu tenho que seguir. Era cedo demais pra dizer adeus. Agora, não há que se fazer. Fecho os olhos e elas vêem outra vez. Peço perdão por mim, peço perdão por você.


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http://oglobo.globo.com/rio/transito/mat/2008/08/21/motorista_de_kombi_perde_direcao_sobe_em_calcada_atropela_quatro_na_penha-547865406.asp

Acorde às seis da manhã, saia de casa às sete. Olhe tudo a sua volta. Não veja os corpos no chão, evidente.
E assim você segue a vida...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O sangue que corre em mim sai da tua veia.

"Mudaram as estações. Nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu. Tá tudo assim, tão diferente! Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre? Sem saber que o pra sempre, SEMPRE acaba. Mas nada vai conseguir mudar o que ficou. Quando penso em alguém, só penso em você. E aí, então, estamos bem? Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está. Nem desistir, nem tentar. Agora tanto faz... estamos indo de volta pra casa."

Cada dia que se vai, eu tenho mais certeza que eu não seria nada, asbolutamente NADA, sem ele. Por motivos óbvios, é claro. Mas, mais que isso! Não pelo que ele foi com os outros, mas pelo que ele foi comigo. Não pelo que ele deixou, mas pelo que ele construiu. Não pelo que ele disse, mas pela forma como ele agiu.
Como a vida, como a água, como o vento. Complexo, necessário e sincero. Não posso mais tocá-lo, mas sinto seu sorriso cada vez mais. É um silêncio profundo, mas a voz dele ainda ecoa dentro de mim. Ele se foi. E eu sei que se foi pra sempre, mesmo sem querer acreditar nisso. Ele me deixou, mas não por querer. Sei que ele jamais escolheria isso, qualquer que fosse a situação ou a condição.
Hoje sinto falta das tardes que passamos juntos. Sinto dor por não tê-lo para ouvir tudo que eu sempre quis dizer. Muitos não o conheceram e sequer ouviram falar dele. Quem teve essa HONRA jamais o esqueceu e o esquecerá. Eles me dizem isso o tempo todo, e eu sei que é verdade.
Quem teve avô, sabe como é. Mas ninguém soube como era ter o MEU avô. Ele foi e sempre será único para mim. Eu fui e sempre serei única para ele. A eterna garotinha....
A garotinha que ficou guardada em mim. A garotinha que eu sou tantas vezes, mesmo sem querer, porque não se pode esconder quem você é na realidade. A garotinha que ficou lá, durante tantos anos. A garotinha que nunca vai crescer, porque o passado, somente o passado, é o que ela tem dele dois. A garotinha que tinha o mundo nas mãos e vivia no seu próprio mundo. Aquela garotinha não se foi... não é preciso dizer isso. Ela nunca irá.
E um dia, se eles se reencontrarem, ela vai sorrir aliviada porque encontrou a sua infinita paz. Um conto de fadas com um final feliz...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O sertão JÁ virou mar.

Tantas coisas mudam...
Não tenho muito o que dizer, já que duzentas coisas estão passando pela minha cabeça agora e é impossível escrever assim. Só sei que as coisas não estavam certas, não estavam mesmo! Porém, o que fazer quando você não perdoa seus próprios erros e não consegue não se afogar no seu próprio mar? Eu sempre fui meio difícil, meio perdida nos meus pensamentos e, mesmo assim, sempre agi como se tivesse certeza dos meus atos. Sempre pensei demais, analisei demais e várias vezes deixei de ver o que estava na ponta do meu nariz. Não acho que isso seja errado ou certo - não dá para simplesmente mensurar a minha personalidade ou julgá-la. O fato é que eu não gosto do rumo que as coisas tomaram, mas não consigo achar minhas soluções ou respostas. Minha cabeça dói, meu mundo gira e eu ainda procuro mais uma das minhas verdades...

É isso, então, eu acho...

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Senti-me morta tantas vezes que quando a estrela da vida brilha dentro do meu corpo, fico sem saber como agir. A sensação de mudança nunca me trouxe conforto, mas eu nunca fui de me acomodar. Seria um novo caminho ou mesmo caminho com passos diferentes?

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Beijo e namastê ;)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O infinito é realmente um dos deuses mais lindos!

O mundo não me conhece e talvez nunca vá me conhecer. Eu não sou importante para o mundo, mas o mundo é importante para mim. Sou mais uma em mais de seis bilhões. Entretanto, com sorte, eu talvez consiga significar algo na vida de algumas pessoas. Talvez eu seja importante para elas e minha presença as alegre. Talvez eu as chateie ou as enoje. Talvez elas venham a me odiar ou a me amar.
Por maior que eu seja, meus passos não serão seguidos pela humanidade, mas pretendo deixar algumas marcas. Marcas nas pessoas que conviveram comigo. Que as minhas ações sejam as melhores para mim e para todos os que dividem o mesmo céu que eu. Que as minhas palavras sejam de conforto e não de raiva ou mágoa. Que eu possa ajudar aqueles que querem ajuda e mostrá-los que a verdade é uma necessidade. Que eles entendam o significado daquilo que tanto significa para mim: Um dia, um quarto. Que as pessoas que eu não esqueço jamais se esqueçam de mim. Que os meus dias mais felizes sejam os delas também. Que cada olhar que eu dê, reflita a minha alma e os sonhos de alguém que também precisa de ajuda, às vezes. Que eu possa cumprir todas as promessas que fiz e que sejam leais a mim todos a quem eu fui leal. Que a amizade verdadeira seja eterna. Que o amor verdadeiro seja eterno. Que as lembranças felizes sejam eternas. Que o tempo conserte todo coração partido ou dor do passado.

Eu pedi para a vida me mostrar o caminho certo, mas ela nunca me respondeu. Eu pedi a um deus qualquer um pouco de misericórdia e compreensão, mas ele jamais esteve presente para mim. Eu pedi sinceridade, mas recebi mentiras. Eu pedi alegrias, mas guardei tristezas...
Só depois de tanto tempo eu pude ver o que realmente existia. Eu encontrei a mão que eu sempre precisei. A ironia disso é que ela sempre esteve ali, me esperando, e eu sequer consegui ver. Esteve sempre ali, no final do meu braço. Tantas vezes ela enxugou as minhas lágrimas e foi mordida por medo, ansiedade ou dor.

A vida não me deu e nunca me dará as respostas que eu quero. Nada nunca vai ser fácil, mas também não precisava ter sido tão difícil. Eu aprendi a achar o meu caminho, a me abraçar, a chorar sozinha, a me dar colo e me entender. Eu aprendi tanto e esqueci tanto. Eu não vou deixar lembranças para muitos, mas eu vou saber que eu existi. De alguma forma, eu existi mesmo! Eu existi porque fui de verdade. Ser de verdade é errar, chorar e aprender. É não desistir quando tudo te leva a isso, mas também é perceber que insistir muito no que não te merece é burrice. É saber que você vai amar da sua forma e que vão te amar da forma deles e talvez até seja na mesma intensidade. É saber que não vão gostar de você, que vão querer te sufocar e reprimir, mas assim é o jogo. É perceber que você pode conquistar o que mais deseja e ter apenas que agradecer a você mesmo por isso. É ter sonhos, sonhá-los, realizá-los e sonhar mais. Sonhar sem parar. A vida não é feita de sonhos, porém nunca disseram que sonhar faz mal.

Deve ser porque não faz...

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"Já não me preocupo
se eu não sei porquê .
Às vezes o que eu vejo
quase ninguém vê .
E eu sei que você sabe,
quase sem querer,
que eu quero o mesmo que você!"

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Então, em dias como estes, eu olho para o céu e grito dentro de mim: "Ah! Como eu queria que você estivesse aqui!"

quinta-feira, 31 de julho de 2008

YouShouldOpenYourEyes...

Que o tempo que eu passei chorando não tenha sido em vão, porque todas as pegadas que deixei têm uma história. Memórias do tempo em que era triste. Memórias do tempo em que negro era a cor do meu mundo. As coisas que escrevo são mistérios de um alguém. Descobrir-se é uma missão para alguns. Para outros, descobrir o mundo é a ordem. Aprender a lidar com as derrotas, com os medos e perdas. Saber que arriscar não é certeza de nada, mas já é melhor do que ficar parado. Acreditar que a liberdade tem um preço e só você pode pagá-lo. Ver o mundo por lentes coloridas, finalmente. Ser como as borboletas. Pousar de flor em flor, mas nunca se esquecer de onde veio e para onde pretende ir. Nunca esquecer daqueles que amou e saber que o todo fim indica um novo começo. Saber que existem coisas sem preço, sorrisos sem descrições e abraços inenarráveis. Memórias de quem não esquece da infância, do perfume, do sabor, da cor. Memórias de quem sente saudades do futuro. Memórias de quem lembra de segundos com pessoas incríveis. Memórias de quem errou para aprender e de quem aprendeu a errar. Memórias de um eu tão indiferente e calado, ao mesmo tempo tão preocupado e dedicado. Memórias de mais um grão de areia, de mais uma estrela no céu. Memórias de alguém que ama promessas. Memórias de quem já foi o que quis e ainda não é o que sempre quis ser. Memórias de uma mente complexa, de um coração aberto, de palavras e gestos sinceros. Memórias de quem teme perder o próprio jogo e, principalmente, aqueles que ama. Memórias de quem sabe que não existe nada além dessa vida e que nada vai levar dela. Memórias de alguém que quer o infinito. Memórias de quem a curiosidade é eterna e nunca se cansa de saber o que não deveria. Uma vida, um rio, um sol, um luar. Uma eternidade efêmera. Uma ruptura contínua. Um paradoxo que se completa lentamente. Uma vida que se destrói, mesmo sem querer. Um planta que não se sustenta sozinha. Um céu dourado. Um mar estrelado. Um início sem meio nem fim. Um revolução em mim. Um eu, tão somente eu, tão teu e sem mim.


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E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor...
e a outra metade... também!


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Bendito seja aquele que deu significado aos nomes!

"Natália: Latim, Natalis, dia natalício. Só consegue amadurecer depois de muito lutar para chegar a um equilíbrio entre a razão e o coração. Por isso muitas vezes é vista como uma pessoa inconstante. É fiel e exige que seja tratada com deferência."


segunda-feira, 28 de julho de 2008

One day, one room...

Um dia eu sei que você vai sentir falta da minha pele, do cheiro do meu perfume ou da forma como eu penteio o meu cabelo. Um dia, quando eu não estiver mais aqui, tudo irá mudar e você verá o quanto precisa de mim. Um dia você sentirá falta das minhas verdades, das minhas histórias sem sentido, do meu riso calado. Um dia você saberá como tocar o horizonte e vai lembrar de mim em cada gota de chuva que cair. Um dia você vai olhar da janela, ver a cidade cinza e lembrar dos nosso céu azul. Um dia você vai lembrar das promessas não cumpridas, das frases não ditas, dos medos em mim. Um dia você vai lembrar do sol que não vimos, das ondas que não pulamos, das estrelas que não contamos. Um dia você vai lembrar das minhas cicatrizes, entender porque eu era triste, achar a artista adormecida em mim. Um dia você vai pendurar quadros na parede, rabiscar folhas em branco e perceber que era feliz. Um dia você vai olhar fotografias, tocar uma melodia, levar flores para mim. Mas nesse dia, esse tão distante e breve dia, eu não vou estar mais aqui. Você vai querer chorar e não terá lágrimas para derramar por mim. Um dia você vai entrar numa igreja qualquer, reclamar da solidão, rezar uma oração e entender porque eu parti. A vida nem sempre tem sentido e assim, talvez, devesse ser. Não vai ser fácil para mim. Não vai ser fácil para você...

segunda-feira, 14 de julho de 2008

"Às vezes o que eu vejo quase ninguém vê..."

Acorde.
Quantas vezes você já viu o sol nascer?
Descanse.
Quantas vezes você quis não ter nada para fazer?
Ande.
Quantos lugares você visitou mas sequer consegue lembrar o chão em que pisou?
Observe.
Quantas flores você já esperou desabrochar?
Admire.
Quantas luas diferentes você já viu crescer?
Sonhe.
Quantas vezes a realidade não foi o bastante?
Confie.
Quantas vezes você achou que não podia confiar em ninguém e esqueceu de si mesmo?
Liberte-se.
Quantas vezes você sentiu que carregava o mundo nas costas?
Atreva-se.
Quantas vezes não arriscou com medo da derrota?
Perdoe-se.
Quanto de você mesmo você já perdeu por não admitir errar?
Apaixone-se.
Quantas vezes você deixou de sorrir por temer chorar?
Renove-se.
Quantos objetos você levou para consertar mas nunca se consertou?
Permita-se.
Quantas vezes você quis e deixou de fazer?
Encontre-se.
Quantas vezes você vacilou por não saber como você realmente era?
Lembre-se.
Quantas vezes você cometeu o mesmo erro por esquecer o que aprendeu?
Conforte-se.
Quantas vezes você quis chorar com alguém, mas ninguém esteve lá?

A maioria das pessoas se conforma em apenas existir, já que viver não é a tarefa mais simples. Porém, ser simples é mais do que existir: é viver para buscar a alegria nos detalhes e no brilho do que esquecemos na rotina. O mundo não é e nunca será como desejamos, mas a beleza das nossas memórias e dos nossos atos, somente nós poderemos construir. Se quer uma vida mais simples, comece a ser mais simples. Se quer lembranças boas, comece a fazer coisas boas. Nós somos mais do que as nossas ações e palavras, somos o que sentimos e pensamos. A humanidade nunca foi tão desumana, mas desistir agora é desistir de si mesmo.




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Coisas da vida...
Meus minutos de sanidade insana.
Meu paradoxo se completa.

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Vou ver se coloco uma das minhas fotos malucas no próximo post ;)

Beijoooo especial pra minha mãe, pro meu paai, pra minha vó, pras minhas amigas lindas e pro meu namorado lindo.

[Alguém lê meu blog??! Oo']

quinta-feira, 10 de julho de 2008

We don't have to say goodbye.

Por que as pessoas que nós amamos são tiradas de nós tão depressa? Por que o pra sempre não pode durar pra sempre? Por que não temos a chance de dizer adeus e por que nós devemos dizer adeus? Por que a vida tem que ser tão curta?
Faz 7 anos e eu sinto como se fosse hoje de manhã. Eu fui deixada lá.

Vai além disso... eu vejo todos aqueles rostos e percebo a enorme falta que eles me fazem.
O sentimento que eu mais odeio no mundo? A saudade.


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"-Ele me pediu em casamento.
-Ele não foi o primeiro...
-Mas foi o primeiro que eu quis dizer sim."

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Às vezes odeio o gosto amargo da vida que eu amo.
Eu te amo. Te amei ontem e vou te amar PARA SEMPRE. Este, eu sei que nunca vai acabar.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sobre a vida...

Eu queria ter muito o que dizer. Na verdade, queria dizer muitas coisas boas, mas não posso. Mais que isso: não posso mentir. A minha vida não foi baseada em mentiras, mas elas sempre "rechearam" de forma bem desagradável a minha história. Que todo mundo mente, eu já sei. Só que eu não gosto disso. Não gosto mesmo! Percebi que, mesmo sem querer, de um tempo pra cá, a minha "política" é NÃO MENTIR. Eu não quero, nem vou, a partir de hoje. Eu preciso acreditar em algo além disso tudo, porque o que tenho vivido não é o bastante pra mim...
"Parei de pensar e comecei a sentir"
É. É exatamente isso. Sentir a dor, a tristeza, o medo e alegria, a paz, o amor. Só isso faz ver as coisas como talvez elas devam ser vistas. Talvez isso seja viver - ou estar vivo.
O perigo de machucar uma pessoa é ela descobrir que, depois disso, ela pode - e vai! - sobreviver. Ela vai buscar uma forma de seguir em frente e, assim, encontrar motivos e motivações. Eu achei uma das minhas... Eu não vou mentir mais. Eu já me machuquei demais com as mentiras dos outros e não quero machucar as pessoas com que me importo dessa mesma forma.



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Porque um dia alguém vai entender tudo o que existe em mim. Entender meus medos e chorar as minhas lágrimas. Andar não o meu caminho, mas andar ao meu lado. Respeitar todos os meus excessos. Meu excesso de sentimentos, de amor, de sonhos. Meu excesso de vida não vivida. Meu excesso de tempo que passou e falta do tempo que virá. Meu excesso de ser o que eu sou e até o que não quero ou posso ser. Meu excesso de falso egoísmo e meu excesso de saudade. O meu excesso de querer entender as pessoas enquanto ainda não consegui me entender por completo. Meu excesso de excessos. Contudo, excessos reais e excessos de alguém que ama e sente saudade de tudo que ainda não viu...


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"Pra que sofrer se nada é pra sempre?"
Músicas mudam mentes... e mentes mudam vidas. Quem sabe vidas mudem o mundo? :)

Beijo pra quem me ama SEM MENTIRAS! ;*

segunda-feira, 23 de junho de 2008

That means...

Eu vou mudar os conceitos, quebrar todos os medos e sempre seguir. Eu não tenho medo da vida ou do fracasso, da lágrima ou da dor. Eu me acostumei a sair mais forte de tudo e a ganhar o mundo do jeito que puder. Para cada pessoa, a vida tem um significado diferente. O significado da minha é fazer todas as coisas terem significado.


Definitivamente existem momentos e momentos. O meu momento não é o melhor, mas é o ideal. Foi difícil, sempre é difícil perder, mas é necessário, infelizmente.
Hoje posso dizer - com toda a certeza do mundo! - que o nervosismo acaba com tudo! A palavra 'calma' nunca foi tão necessária e desejada por mim. Não faço a menor idéia de como é ser calma. Eu não sou calma. Eu sempre fui meio desesperada com tudo! Hahaha! Fui idiota por isso. Reconheço. O que fazer? Ah, não sei! Porém, dou um jeito. Vai dar tudo certo. Eu sei que vai...


terça-feira, 10 de junho de 2008

Outro!

Eu tentei escrever um outro texto pra colocar aqui, mas acabei mudando de idéia. Era polêmico e juro que até cruel demais às vezes e, portanto, resolvi deixar para mais tarde. Espero que entendam meu receio de jovem-aspirante-a-escritora-que-nunca-vai-fazer-sucesso. Só sei que agora boa parte da minha criatividade foi embora e eu estou sem ter o que dizer! hahaha Faz parte, né? Bom. Algumas pessoas vieram falar comigo sobre o último texto que eu postei, já que eu acabei desativando os comentários! Desculpa pra quem quis comentar! :/ Enfim, voltando... eu realmente escrevi aquilo tudo sozinha hahaha Não roubei de ninguém, não. É todo meu! [Cara de orgulhosa] Não ficou grande coisa, mas já que elogiaram, sinto-me muito contente em dizer OBRIGADA! Eu já escrevi alguns textos daquele tipo. Bem diferentes, em todo caso. Tenho uns dois guardados e totalmente prontos. Outro dia coloco aqui. No momento prefiro escrever um. :)




Ela sorria. E pra bom entendedor, um sorriso vazio é uma mentira mal contada, uma história mal inventada, uma verdade nunca criada. Ela era um briquedo torto. Um vazio totalmente completo. Ela era o ínicio e o fim, por si só. Ela não precisava estar com ninguém, mas era sua necessidade de outros que fazia com que ela fosse ela mesma. Única e simples. Banal e ela, como só ela sabia ser. Toda articulada. Educada demais para ser real. Comportava-se como bem queriam e agia como esperado. Imprevisível, como era previsível. Bonita e quieta. Só abria a boca nas horas certas e sabia exatamente o que dizer. Dona dos comentários mais inteligentes... não lhe pertenciam. No fundo, era de palavras tortas e de conversa frouxa. Não sabia nada do nada, mas queria brincar de ser a dona da verdade. Fingia ser mulher quando era menina e quando devia ser menina, fingia ser mulher madura. Não errada porque queria ser errada. Errada porque realmente era. Criava cachorros mas queria leões. Não eram os seus sonhos grandes demais, ela que era pequena para a realidade. Não precisava fitar o céu para se perder, era perdida por natureza. Ela não era ninguém e brincava de ser rainha num mundo de fantasias. Ela sorria pro espelho enquanto o quebrava em vinte e sete pedacinhos. Queria o difícil porque era orgulhosa. Queria o distante porque ele não estava perto demais para ser tocado. Queria uma estrela com o seu nome. Mas não uma estrela qualquer. Uma estrela que havia sido descoberta pelo amor de sua vida. Ela montava filmes e podia brincar com toda aquela falsa verdade que, contudo, nunca seria uma verdadeira mentira. Ela queria e não queria dividir. Ela tinha dúvidas demais. Ela nunca se acertaria ou pararia num lugar qualquer. Ela sabia que não podia e exatamente por isso queria. Ela não sabia quando era o começo do fim. Ela não sabia contar uma história. Ela sequer sabia sorrir de verdade. Ela era ela e era mais ninguém que ela mesma. Ela não tinha medo de ser o que era porque sabia que a infelicidade pertencia ao mundo e fosse quem fosse, ele ainda seria infeliz.


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Come up to meet you, tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
And tell you I set you apart
Tell me your secrets, and ask me your questions
Oh let's go back to the start
Running in circles, coming up tails
Heads on a silence apart.





Só porque tô ouvindo! hahaha


Beijoemeliganem! ;*

sexta-feira, 6 de junho de 2008

O 'PARA SEMPRE' SEMPRE ACABA...

Ela acordou, olhou tudo a sua volta e sabia que era com ela. Não pelo fato de o quarto estar vazio, mas porque já estava acostumando-se com aquela rotina. A voz continuava chamando e ela não podia mais fingir que nada daquilo estava acontecendo. Era hora de dar um basta, colocar um ponto final na inquietante relação.

-Você precisa parar. - Ela disse friamente. Seus olhos não estavam trêmulos como das outras vezes. Ela estava decidida e sua face permanecia inexpressiva.

-Mas eu não posso. - A voz dele soava como um lamento, doce, baixo.

-Mas você tem! - Ela estava quase gritando. Estava impaciente e quase cruel. Os cabelos negros e compridos escorriam sobre o seu rosto e lhe davam um ar cansado, como se tivesse dormido muito pouco.

-Só que eu não sei viver sem você. O que devo fazer? - Ele choraria, se pudesse. Sua face, ao contrário da dela, mostrava total desespero. Ele realmente estava perdido. E depois, havia muito que estavam juntos, e ele não sabia mais viver sem ela, não se via sem ela. Ela, que mudara tudo, ela que fizera dele a pessoa mais feliz do mundo.

Ela o olhava, pensando no que iria dizer. Ele precisava partir e ela, que sempre o amou mais que qualquer pessoa, sofria tanto por ter que agir daquela forma. Contudo, tinha que parecer forte, como se realmente quisesse aquilo. Ela não queria. Tudo que menos queria era dizer 'adeus'.

-Você não pode ficar. Eu não te amo mais! - E como doia mentir daquela forma. Só ela sabia o quanto sentia por tudo aquilo.

Ele quis gritar. Via que agora precisava ir. Ficou parado na porta e observou com extremo pesar os últimos passos dela. Era um adeus. Ele sabia que era.

Ela se virou lentamente e seguiu para a cama outra vez, ignorando a presença dele na porta do quarto. Ela queria chorar muito e não podia. Puxou o cobertor lilás e deitou-se. Agora era para sempre.

Ele sacudiu a cabeça negativamente. A tristeza tomou conta de tudo que ele era. Tudo que viveram era passado. Ele não conseguia sequer enxergar mais um fio de cabelo negro dela. Ela o havia abandonado. Ela não o amava mais. Ele se virou e seguiu. Seguiu seu caminho, só.

Ela sentiu que ele havia partido. Ela chorou o que estava guardando. Seria melhor assim. Ela não podia mais aprisioná-lo ali. Ela entendia que ele queria ficar e ela queria que ele ficasse, mas seria egoísmo pedir isso. E ela o amava demais para ser egoísta assim. Ela sabia que todos os dias, durante toda sua vida, ela iria se lembrar dele. Ela sabia que a intensidade do que viveram venceria todas as distâncias.

Ela chorou mais e mais. Chorou dias e dias. E foi assim por anos.
Ele havia morrido. Ela precisava aceitar e respeitar a distância entre eles.
Ela continuou chorando, mas jamais deixou de amá-lo.
Sequer por um dia, uma hora, um minuto, um segundo.



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Forever young, I want to be forever young.
Do you really want to live forever?!


Beijão, beijão, beijão!
[Hahaha só porque você disse que eu lembrava de você quando escrevia isso. Agora, vou lembrar sempre! haha sua culpa!]

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Loucuras devem ser cometidas por loucos!

É tão difícil saber que, muitas vezes, nada vai ser como você quer, espera ou planeja. Ter que seguir em frente e buscar o melhor parece simples, mas no fundo, não é. Arriscar-se não é nada fácil. Você olha pra trás e pensa em tudo que já viveu. Tem medo dos seus antigos medos e saudades de quando você sorriu. Escolher pra onde e por qual caminho ir, sem pensar duas vezes, é tarefa para sábios... ou tolos! Refletir e analisar o que fazer é o ideal. Porém, até que ponto?! Até onde deve-se pensar e não agir? Não tenho as respostas. Continuo procurando, em todo caso. Entretanto, só sei de uma coisa: quando percebe-se que é o momento de dizer 'sim', de dizer 'adeus' ou de partir por um minuto, deve segui-lo sem mais. Ainda credito que exista uma tal de intuição.

Se você é do tipo de pessoa que faz filmes na sua cabeça, as mais loucas criações da sua realidade totalmente idealizada, você sabe (pelo menos deveria saber) que aquilo jamais poderá ser real e se, infelizmente, não há nada, nada, nada mesmo, que te faça desejar outra coisa, desligue-se. Nós fazemos armadilhas para nós mesmos, acredite!
Quer saber de uma coisa?Por que nada é tão doce quanto aquilo que não se pode ter?! Talvez por teimosia ou pelo fato de os seres humanos estarem quase sempre insatisfeitos? Outra vez. Ficarei devendo essa resposta também!




*Ok, provavelmente ninguém entenderá porcaria alguma. O que vale é a intenção. A minha BOA INTENÇÃO de entender os seres humanos! Ou não! hahaha

Beijão, beijão, beijão!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

What a girl needs..

Eu costumava ser forte, eu costumava ter tudo, mas quando você tem tudo, você tem tudo para perder.


Eu procurei em todos os lugares, eu andei por todas as ruas, eu parei em todos os olhares. Eu esperei todos os segundos, eu segurei todas as lágrimas, eu perdi toda a esperança, eu gritei em cada silêncio, eu fechei os olhos em todos os medos, eu segurei a minha própria mão antes de cair. Eu evitei todas as mentiras, eu neguei todas as verdades, eu perdoei todos os erros, eu corrigi vários erros, eu afastei todos os males. Eu acordei em cada pesadelo, eu reuni todas as peças, eu vacilei em cada passo, eu enganei em todo reflexo, eu amei só por amar. Eu beijei cada amanhecer, eu toquei em todas as nuvens, eu vi todos os pores-do-sol, eu escondi cada luar, eu pintei todas as estrelas. Eu disse pra não dizer, eu sorri por não sorrir, eu te esqueci por não te esquecer. Eu sangrei pra saber que estava viva.




*Não tente entender... ;)

-Nathalya Valério Jardim.

beijoemeliga! haha ;*

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Say Ok...

I could touch the sky,
I could be only mine,
but I can't let you go,
'cause I need you so.

You won't let me say,
it's just more than you can take.
You can't handle as hard as I do.

Please, make this moment a crime.
Please, say I was not right.
Say you won't let me go.



*É, eu gosto de escrever em inglês, but don't ask me why! :)

So long and good night.

You know you love me.
XOXO

[HAHAHAHAHAHAHA ;P Sempre quis fazer isso!]

terça-feira, 13 de maio de 2008

Como uma onda no mar...

Acho incrível a capacidade das pessoas pra fazerem algumas coisas. Não estou criticando ninguém. O que eu quero, com esse texto, está simplesmente além disso. Muito além!
Eu queria escrever poesias. Acho que não sei. tentei algumas e não fiquei satisfeita, mas levando em consideração o meu grau de perfeccionismo, acredito que elas nem estivesse tããão ruim assim. Só sei que, eu descobri na prosa e nos parágrafos, sem estrofes e versos, a minha verdadeira paixão e forma de escrever. Me sinto tão modernista e, contudo, tão apaixonada pelo romantismo. Outra vez. Isso são apenas palavras. E agora, é metalinguístico. Eu não me importo. De verdade? Eu não me importo.
Já procurei tantas vezes a inspiração ou a idéia perfeita. Não só pra escrever quanto pra desenhar, mas não funciona assim. Não encontrei nada que me levasse a escrever só pelo olhar. Encontrei dentro de mim todas as perguntas que deveriam ser feitas e algumas respostas. Elas nunca foram suficientes. E o que é suficiente? O que é [u]suficiente[/u] para você? Quando as respostas para as perguntas serão suficientes?
Paro por aqui. Não é suficiente, mas já me satisfaz por ora.



*Escrevam meu nome na areia, pr'onda vir apagar.
Escrevam minha vida num livro, pr'ele sempre guardar.
Marque minha pele com fogo, pr'eu jamais esquecer.
Marque minha vida com palavras, pr'eu sempre te querer.
Encha meus olhos de sonhos e não de lágrimas.
Encha minha vida de sol e não de chuva.
Aprenda que sentir não é certeza de ter.
Aprenda que tentar não é vencer.




____________________
Eu já disse que eu SUCKO nisso! Releve, vai! ;)
Alguém me responde se vai ou não ao show do Oswaldão Montenegro? hahaha
Aguardo respostas ansiosamente!
;*

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Abri os olhos tantas vezes e nada vi, nem a mim mesma.
Tive medo de levantar da cama, no escuro, sem ter nada ali.
O desconhecido do mundo me dava e ainda dá muito medo.
Deixei de fazer o que eu quis pra agradar
alguém que nem me amava de verdade.
Errei tanto e falei besteira demais,
que nem soube como pedir desculpas depois.
Achei que sabia da verdade, de toda ela,
e sozinha descobri que só tinha a mentira comigo.
Julguei pessoas de forma errada e recebi a
mesma e severa punição.
Critiquei e fui criticada, por erros que nem eram 'nossos'.
Falei quando devia ouvir e ouvi quando devia falar.
Deixei de abraçar e dizer que amava AQUELE que tanto mereceu.
Mordi minha própria mão, pra segurar o choro e não gritar a dor.
Perdoei coisas que não deveriam ter sido perdoadas.
Não perdoei o que deveria ter sido perdoado.
Pensei ter amigos, que no final, mostraram ser meus inimigos.
Pensei ter conhecidos, que no final, mostraram ser meus amigos.
Menti e chorei por reconhecer o erro.
Ouvi mentiras e chorei por tanta crueldade.
Sorri quando queria chorar. Chorei quando sorrir não era bastante.
Errei e acertei.




*Isso é só o começo!
Perdoem o texto antigo...

Quero jogar The Sims 2 ;x hahaha


*Pois tudo o que ofereço é meu calor, meu endereço...

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Quando eu dei por mim...

'
Quando eu mergulhei
Fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul
De todo azul do mar

'




É. Eu gosto de músicas antigas. Dizem que é coisa de gente
velha.Anyway. Show do Oswaldo Montenegro...
alguém vai? ;D

Fisioterapia fiiiiiiinalmente acabando!
Vida corrida e cansativa [e eu que nunca achei que fosse
dizer isso] mas BOA!
POR QUE? O tempo vai dizer...


POR ONDE ANDEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI,
ENQUANTO VC ME PROCURAVAAAAAA?

Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo
que me faltava...


Bom, tenho alguns deveres de matemática pra fazer.
Tenho que ir.

Gostaria de deixar DOIS apelos:
1) COMO eu coloco VÍDEO direto do youtube aqui,
nessa budega? :)

2) NÃO liguem com número RESTRITO pro meu celular.
Sem contar que, depois que eu digo 'alô' 5x, desligam.
Eu tô rouca. Super gripadinha huehue Não me façam abusar
da minha voz, tá? ;D

Beijoemeligasemnumerorestrito! haha ;*

sexta-feira, 2 de maio de 2008

OH SIMPLE THING...

Eu passei 6 anos e 6 meses da minha vida me amargurando e me arrependendo. Pretendo continuar fazendo isso até o dia da minha morte e, dessa vez, sem arrependimentos... por me arrepender! Pois é. Esforce-se um pouco que vc entende meus delírios! hahaha ;)

Em todo caso, a essa hora, vc e todos os nossos criadores, [já contei sobre a teoria de que nós somos bonequinhos de The Sims de outros planetas, galáxias ou planos? Se não, ainda hei de fazê-lo!] devem estar se perguntando 'Mas por que porra essa louca começou com isso?!' Simples, coração puro! Eu descobri que tenho a vida inteira pra me arrepender DE UMA COISA APENAS! Sabe o que é ter certeza de que vc nunca mais vai se arrepender de nada, exceto de uma? Believe me, é fantástico! ;D
A essa hora, meu caro leitor [existe algum aqui? Dê sinal de vida, por favor!], vc deve estar se perguntando novamente: Mas do que essa louca se arrepende?
Bem, sinto em te informar: ISSO EU NÃO CONTO. Pelo menos não por enquanto. Muito cedo.

Mudando radicalmente de assunto... nossa, frases marcantes essa semana! 'Eu gostava de vc quando vc era intocável...' OU COISA DO GÊNERO! hahaha Eu realmente não lembro! :) Que amoor, né?

Gostaria de deixar meu apelo: CARINHAS GATINHOS QUE ENTRAM NO MEU PRÉDIO, FAVOR NÃO FECHAR O PORTÃO QUANDO EU ESTIVER ENTRANDO!
Se bem que o bonitão-com-cara-daquele-tobey-alguma-coisa-que-fez-o-spiderman depois segurou a porta da portaria [redundante? Oo'] e me pediu desculpas com os olhinhos mais lindos do mundo! HAHAHHA
Sim, eu aprecio as coisas que vc jamais pensaria em apreciar! ;P

E [sim, eu sei que não posso usar este conectivo em início de parágrafo, mas eu sou escritora agora e com sua licença, eu TENHO licença poética - OU acho que tenho, néé? hahah] pra terminar uma frasesinha que se uma pessoinha ler, vai me zuar até a morte! Anyway! Beijos!

••• Quase morrer é uma experiência tão positiva e construtora do caráter, que a recomendaria a todos - não fosse, é claro, o elemento irredutível e essencial do risco.


domingo, 27 de abril de 2008

São exatamente 23:54 e eu já devia estar dormindo. Acordo 5:30 amanhã. Mas por algum motivo, essas malditas de 5 horas e meia de sono não me parecem tão atraentes quanto ficar acordada e fazer algo que me deixe bem. Eu queria ler agora. Ler até o amanhecer. Queria cantar e dançar feito maluca com o som no último volume, mas eu não posso. E eu odeio 'não poder'. Eu queria fazer toda a droga da revistinha de palavras-cruzadas, mas nem isso eu posso. Tenho que ir.
Tive um sabado frustrante. O que era perfeito se tornou... RIDÍCULO! Aquilo tudo simplesmente não aconteceu e eu tô mal até agora! hahaha
Eles não foram e foram eles'. Saca? Não foi nada bom e eu não quero que isso aconteça de novo!
Por que diabos eu sempre me ferro!?
Enfim. Já perdi a conta de quantas garrfas d'água tomei hoje. Isso tá estranho.
Amanhã, seja o que for, vai ser.
A curiosidade mentirosa passará um dia? Por que mesmo sabendo, eu ainda quero perguntar? Será que eu sempre vou precisar de provas? será que as provas realmente provam algo e a falta delas nega tudo?
Mais perguntas sem resposta. Mente sã e inquieta. Um dia eu paro com isso. Discurso de viciado. Porém não sou viciada em pensar em...tudo?! Eu sou viciada em descobrir. Descobrir o que eu já sei?
E aah! 'Essa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi!'

sexta-feira, 25 de abril de 2008

- E o amanhã?

Ai ai... amanhã! HAHAHA
Quem sabe, sabe do que eu tô falando e faça questão de ficar calado! ;x
Incrível como as coisas são né? De repente, uma coisa que quis acontece hahaha
Seria uma ironia do destino, se eu acreditasse nele, evidente!
Fiquei feliz, pessoas leram o que eu escrevi aqui... emoção pura. Hahaha Chocante! ♥
Acho que hoje não tenho muito o que escrever, de verdade, mas é tão legal que eu não consigo evitar haha

Gostaria de deixar um 'oi' pra uma pessoa que pediu! ahaha É um chatinho, às vezes insuportável e irritante, mas eu gosto muitooo dele e ele, sabendo disso, se aproveita da minha bondade ¬¬
Não, não é meu 'idolo', mas eu considero muito e isso já é alguma coisa, né? HAHAHA
É, ele tem bom gosto, não nego, mas isso não quer dizer NADA, saca? ;D
Tá, agora vc já pode se achar [mais do que já se acha! hahahaha]

Em todo caso... VOLTANDO AS COISAS REALMENTE IMPORTANTES... ;x
Tem como viver sem ter medo de morrer?
Claro que, se vc acredita numaa vida após a morte, ou num paraíso, ou em qualquer coisinha que seja, é mais fácil enfrentar isso, concorda? Porém, se vc em nada acredita... quer dizer, pelo menos em nada desse gênero, como se sentir?
Nós fomos condicionados a não errar, mas quem não erra? Já parou pra pensar no medo que isso dá? Bom, falo por mim, e dá muito! hahaha Até que, de uns tempos pra cá eu perdi um pouco desse 'receio' e acho que tá tudo mais simples. Assim, nada é simples, então corrijo: Menos complicado!
Enfim, meu ponto é o seguinte: como viver sem acreditar em nada exceto em vc mesmo? Nas horas que vc quer acreditar que tudo vai ficar bem porque alguma coisa superior vai interferir, vc simplesmente não acredita. Acho que eu já vi coisas demais, ou de menos, para não acreditar em nada. Sei lá, viu? Talvez eu seja realmente pessimista ou simplesmente realista. Um desses. De todo jeito, se vc tiver as respostas pras minhas perguntas, me passe! ;)

Só pra reforçar a idéia: amanhã vai ser muuuuuuito bom!
Gostaria de terminar com um 'pra vc que me ama, gossip girl' HAHAHAHHA
acho que eu tenho que parar de ler essas coisas. Tá começando a me fazer mal!
;*

quinta-feira, 24 de abril de 2008

1st!

WOOOOW! Primeiro post é sempre emocionante!
Tenho andado ocupada e sem tempo pra nada, mas já fui garotinha de ter um blogzinho mal cuidado, às vezes bem cuidado... acho que desde meus 14 ou 15 anos que não tenho um . Na época eu era uma total desmiolada sem noção e agora... bem, tenho um jeitinho de pseudo-intelectual londrina! hahaha Quem dera!
Bom, o que interessa é o porquê da minha falta de tempo. Já fez 3° ano e pré-vest? Se já, vc deve saber do que eu tô falando. Só sei de uma coisa: ASPIRANTE A ALUNO DE DIREITO NA UERJ SOFRE! - E não é pouca coisa, não. Mas ok, eu supero isso - só se passar óóbvio, caso contrario já tenho planos de me jogar da ponte rio-nitéroi. Acho que desde fevereiro minha vida tem girado em torno desse ideal e agora que faltam menos de 2 meses, tô com o coração na mão! A sensação de estar muito perto de realizar seu maior sonho e ao mesmo tempo a sensação de poder falhar feio, deixa qualquer um maluco de desespero. Pelo menos eu acho, né?

Eu sei que ninguém vai ler isso daqui, mas é bom escrever. Mesmo sem leitores eu fico mais tranquila e calma quando escrevo qualquer coisinha que seja. E aaah! Sim, eu troco de 'sobrenome' frequentemente. É que, vez ou outra, alguma coisa, de algum personagem faz com que haja um processo de catarse [haaam, estudei viu? mó nerdzinha de 2ª carteira!] e não tem como deixar de homenagear o coitadinho! HAHAHA

Só sei de mais algumas coisas... quero assistir e ler Gossip Girl, assistir às 3 primeiras temporadas de House nos dvds que estão aqui em casa, alugar uma porrada de filmes, assistir ao último episódio que saiu de The big bang theory, ler mais uns 200 livros que eu tô a fim e comprar a droga da Melissa que simplesmente sumiu do RJ! HAHAHAHHAA Momento consumista bateendo! Não pude evitar, era d'O Pequeno príncipe! Aaaah! Quero ler o pequeno principe de novo! :/ Já perdi as contas de quantas vezes li, mas não me canso...
Morro de saudades do meu afilhado, ainda. A coisa mais gostosona da minha vida. Há 4 meses eu descobri o que era amar INCONDICIONALMENTE. Não que eu nunca tivesse amado assim antes, afinal, tenho família, né? hahahaha O caso é que eu nunca tinha percebido o quão forte e verdadeiro poderia ser. Lembro que chorei na primeira vez que o vi. Tinha uma hora de nascido, era magriceliiinho e chorava, do outro lado do vidro da maternidade. Lembro também de todas as vezes que quis chorar por vê-lo na ultra. Quer dizer... ver o 'contorno' dele ou só ouvir aquele coraçãozinho bater. Hoje, que ele já tá maiorzinho, e ri pra mim eu acho que encontro toda a paz que perdi faz quase 7 anos...
Bom, isso tá ficando sentimental demais, e mesmo que ninguém leia, é melhor evitar! hahaha
Beijo pra... ninguém!
[Momento insanidade total!]