segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Over, over, over. And over again!

De poucos anos, fez-se longa história. De longa história fez-se bruta dor. De bruta dor fez-se constante medo. De constante medo fez-se o que sou.
Dizem que o tempo é remédio para tudo. É mentira. Pelo menos para mim é uma grande mentira. Não adianta pintar ou cortar o cabelo. Não adianta mudar de casa ou comprar roupas novas. Não serve. Nada serve. Você nunca pode fugir de você mesmo ou do seu passado. A questão é, e sempre vai ser, que mesmo que você não seja o culpado de tudo, eles farão com que você se sinta assim. É inexplicável. Não adianta questionar-se o resto da vida sobre o que você tem de tão errado, quando a culpa é do outro. Não resolve. Mesmo que você acredite que você pode consertar tudo... machuca saber que você não vai. Por mais que você tente. Por mais que você passe anos e anos tentando. Existem pessoas e pessoas. Mundos e mundos. De repente, eu não pertenço ao deles.
É hora de olhar para frente e, quem sabe, até acreditar que agora pode ser diferente.

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