quinta-feira, 31 de julho de 2008

YouShouldOpenYourEyes...

Que o tempo que eu passei chorando não tenha sido em vão, porque todas as pegadas que deixei têm uma história. Memórias do tempo em que era triste. Memórias do tempo em que negro era a cor do meu mundo. As coisas que escrevo são mistérios de um alguém. Descobrir-se é uma missão para alguns. Para outros, descobrir o mundo é a ordem. Aprender a lidar com as derrotas, com os medos e perdas. Saber que arriscar não é certeza de nada, mas já é melhor do que ficar parado. Acreditar que a liberdade tem um preço e só você pode pagá-lo. Ver o mundo por lentes coloridas, finalmente. Ser como as borboletas. Pousar de flor em flor, mas nunca se esquecer de onde veio e para onde pretende ir. Nunca esquecer daqueles que amou e saber que o todo fim indica um novo começo. Saber que existem coisas sem preço, sorrisos sem descrições e abraços inenarráveis. Memórias de quem não esquece da infância, do perfume, do sabor, da cor. Memórias de quem sente saudades do futuro. Memórias de quem lembra de segundos com pessoas incríveis. Memórias de quem errou para aprender e de quem aprendeu a errar. Memórias de um eu tão indiferente e calado, ao mesmo tempo tão preocupado e dedicado. Memórias de mais um grão de areia, de mais uma estrela no céu. Memórias de alguém que ama promessas. Memórias de quem já foi o que quis e ainda não é o que sempre quis ser. Memórias de uma mente complexa, de um coração aberto, de palavras e gestos sinceros. Memórias de quem teme perder o próprio jogo e, principalmente, aqueles que ama. Memórias de quem sabe que não existe nada além dessa vida e que nada vai levar dela. Memórias de alguém que quer o infinito. Memórias de quem a curiosidade é eterna e nunca se cansa de saber o que não deveria. Uma vida, um rio, um sol, um luar. Uma eternidade efêmera. Uma ruptura contínua. Um paradoxo que se completa lentamente. Uma vida que se destrói, mesmo sem querer. Um planta que não se sustenta sozinha. Um céu dourado. Um mar estrelado. Um início sem meio nem fim. Um revolução em mim. Um eu, tão somente eu, tão teu e sem mim.


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E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor...
e a outra metade... também!


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Bendito seja aquele que deu significado aos nomes!

"Natália: Latim, Natalis, dia natalício. Só consegue amadurecer depois de muito lutar para chegar a um equilíbrio entre a razão e o coração. Por isso muitas vezes é vista como uma pessoa inconstante. É fiel e exige que seja tratada com deferência."


segunda-feira, 28 de julho de 2008

One day, one room...

Um dia eu sei que você vai sentir falta da minha pele, do cheiro do meu perfume ou da forma como eu penteio o meu cabelo. Um dia, quando eu não estiver mais aqui, tudo irá mudar e você verá o quanto precisa de mim. Um dia você sentirá falta das minhas verdades, das minhas histórias sem sentido, do meu riso calado. Um dia você saberá como tocar o horizonte e vai lembrar de mim em cada gota de chuva que cair. Um dia você vai olhar da janela, ver a cidade cinza e lembrar dos nosso céu azul. Um dia você vai lembrar das promessas não cumpridas, das frases não ditas, dos medos em mim. Um dia você vai lembrar do sol que não vimos, das ondas que não pulamos, das estrelas que não contamos. Um dia você vai lembrar das minhas cicatrizes, entender porque eu era triste, achar a artista adormecida em mim. Um dia você vai pendurar quadros na parede, rabiscar folhas em branco e perceber que era feliz. Um dia você vai olhar fotografias, tocar uma melodia, levar flores para mim. Mas nesse dia, esse tão distante e breve dia, eu não vou estar mais aqui. Você vai querer chorar e não terá lágrimas para derramar por mim. Um dia você vai entrar numa igreja qualquer, reclamar da solidão, rezar uma oração e entender porque eu parti. A vida nem sempre tem sentido e assim, talvez, devesse ser. Não vai ser fácil para mim. Não vai ser fácil para você...

segunda-feira, 14 de julho de 2008

"Às vezes o que eu vejo quase ninguém vê..."

Acorde.
Quantas vezes você já viu o sol nascer?
Descanse.
Quantas vezes você quis não ter nada para fazer?
Ande.
Quantos lugares você visitou mas sequer consegue lembrar o chão em que pisou?
Observe.
Quantas flores você já esperou desabrochar?
Admire.
Quantas luas diferentes você já viu crescer?
Sonhe.
Quantas vezes a realidade não foi o bastante?
Confie.
Quantas vezes você achou que não podia confiar em ninguém e esqueceu de si mesmo?
Liberte-se.
Quantas vezes você sentiu que carregava o mundo nas costas?
Atreva-se.
Quantas vezes não arriscou com medo da derrota?
Perdoe-se.
Quanto de você mesmo você já perdeu por não admitir errar?
Apaixone-se.
Quantas vezes você deixou de sorrir por temer chorar?
Renove-se.
Quantos objetos você levou para consertar mas nunca se consertou?
Permita-se.
Quantas vezes você quis e deixou de fazer?
Encontre-se.
Quantas vezes você vacilou por não saber como você realmente era?
Lembre-se.
Quantas vezes você cometeu o mesmo erro por esquecer o que aprendeu?
Conforte-se.
Quantas vezes você quis chorar com alguém, mas ninguém esteve lá?

A maioria das pessoas se conforma em apenas existir, já que viver não é a tarefa mais simples. Porém, ser simples é mais do que existir: é viver para buscar a alegria nos detalhes e no brilho do que esquecemos na rotina. O mundo não é e nunca será como desejamos, mas a beleza das nossas memórias e dos nossos atos, somente nós poderemos construir. Se quer uma vida mais simples, comece a ser mais simples. Se quer lembranças boas, comece a fazer coisas boas. Nós somos mais do que as nossas ações e palavras, somos o que sentimos e pensamos. A humanidade nunca foi tão desumana, mas desistir agora é desistir de si mesmo.




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Coisas da vida...
Meus minutos de sanidade insana.
Meu paradoxo se completa.

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Vou ver se coloco uma das minhas fotos malucas no próximo post ;)

Beijoooo especial pra minha mãe, pro meu paai, pra minha vó, pras minhas amigas lindas e pro meu namorado lindo.

[Alguém lê meu blog??! Oo']

quinta-feira, 10 de julho de 2008

We don't have to say goodbye.

Por que as pessoas que nós amamos são tiradas de nós tão depressa? Por que o pra sempre não pode durar pra sempre? Por que não temos a chance de dizer adeus e por que nós devemos dizer adeus? Por que a vida tem que ser tão curta?
Faz 7 anos e eu sinto como se fosse hoje de manhã. Eu fui deixada lá.

Vai além disso... eu vejo todos aqueles rostos e percebo a enorme falta que eles me fazem.
O sentimento que eu mais odeio no mundo? A saudade.


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"-Ele me pediu em casamento.
-Ele não foi o primeiro...
-Mas foi o primeiro que eu quis dizer sim."

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Às vezes odeio o gosto amargo da vida que eu amo.
Eu te amo. Te amei ontem e vou te amar PARA SEMPRE. Este, eu sei que nunca vai acabar.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sobre a vida...

Eu queria ter muito o que dizer. Na verdade, queria dizer muitas coisas boas, mas não posso. Mais que isso: não posso mentir. A minha vida não foi baseada em mentiras, mas elas sempre "rechearam" de forma bem desagradável a minha história. Que todo mundo mente, eu já sei. Só que eu não gosto disso. Não gosto mesmo! Percebi que, mesmo sem querer, de um tempo pra cá, a minha "política" é NÃO MENTIR. Eu não quero, nem vou, a partir de hoje. Eu preciso acreditar em algo além disso tudo, porque o que tenho vivido não é o bastante pra mim...
"Parei de pensar e comecei a sentir"
É. É exatamente isso. Sentir a dor, a tristeza, o medo e alegria, a paz, o amor. Só isso faz ver as coisas como talvez elas devam ser vistas. Talvez isso seja viver - ou estar vivo.
O perigo de machucar uma pessoa é ela descobrir que, depois disso, ela pode - e vai! - sobreviver. Ela vai buscar uma forma de seguir em frente e, assim, encontrar motivos e motivações. Eu achei uma das minhas... Eu não vou mentir mais. Eu já me machuquei demais com as mentiras dos outros e não quero machucar as pessoas com que me importo dessa mesma forma.



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Porque um dia alguém vai entender tudo o que existe em mim. Entender meus medos e chorar as minhas lágrimas. Andar não o meu caminho, mas andar ao meu lado. Respeitar todos os meus excessos. Meu excesso de sentimentos, de amor, de sonhos. Meu excesso de vida não vivida. Meu excesso de tempo que passou e falta do tempo que virá. Meu excesso de ser o que eu sou e até o que não quero ou posso ser. Meu excesso de falso egoísmo e meu excesso de saudade. O meu excesso de querer entender as pessoas enquanto ainda não consegui me entender por completo. Meu excesso de excessos. Contudo, excessos reais e excessos de alguém que ama e sente saudade de tudo que ainda não viu...


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"Pra que sofrer se nada é pra sempre?"
Músicas mudam mentes... e mentes mudam vidas. Quem sabe vidas mudem o mundo? :)

Beijo pra quem me ama SEM MENTIRAS! ;*