terça-feira, 30 de setembro de 2008

Make it happen...

O que é amor de verdade se os homens andam sozinhos e maldizendo uns aos outros por aí?
Caminhas como se a vida fosse fácil, falas como se soubesses de todas as verdades e atiras pedras como se nunca houvesses errado. És o erro e o imperfeito. És simples humano, insano, carnal e, justamente, o oposto do sublime amor. És frio e calculista. Não és doce ou dedicado. Portanto, não me firas se não te quero. Não me julgues se te desespero. Não me sigas porque não tenho caminho. Quando aprenderes o que é amor, grita meu nome. Enquanto não, divagas em tua fria solidão. Mas não te atires do abismo, porque não quero ter de ir atrás e te buscar. Não me faça abrir as asas, tão bem guardadas, e mostrar o pranto, por sofrer tanto em te proteger do encanto que mora na minha canção. É como a canção do vento, é a nobre canção do que é o amor. Então, se fizeres assim, verás, em breve, que a dor é remediável, se com amor ocupares teu coração.

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