terça-feira, 25 de novembro de 2008

De hoje...

Não tenho tempo suficiente pra alimentar meu ego e sustentar as minhas vontades. Não é questão de egoísmo, mas é que sempre me disseram pra tratar bem de mim mesma. Eu tento. Tento o tempo que posso, mas parece que uma das minhas brincadeiras favoritas é me ferir. Sou hábil demais nesse ramo. Porém, perigo mesmo é ferir os outros. Com o passar do tempo me tornei mestre nessa arte também. Orgulhosa disso? Nem um pouco. Da única coisa que tenho orgulho é do que me tornei. Aprendi a gostar até dos meus defeitos. É estranho, mas os considero dignos. Dignos de alguém de verdade. Motivos para sempre tocar no 'ser de verdade'? Porque vejo muitos de mentira. Cada dia mais. Eles estão enchendo o mundo com suas hipocrisias e falsidades. Enchendo as ruas de mentiras e crueldades. Sabe-se lá se existe algo para fazer. E, assim, nesse instante, eu percebo que sou tão impotente. Às vezes me acho muito pequena. Muito pequena pro mundo. Às vezes eu acho que o mundo que é pequeno demais pra mim. Sabe-se lá o que é a verdade. Também, a verdade é relativa. É minha e não sua. Ou sua e não minha. Confuso, mas real e sincero. De tempos em tempos, olhar pra fora do 'eu' é a melhor saída mesmo.




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Por que todos os meses têm 5 posts? Porque eu me obrigo a escrever pelo menos essa quantidade.
Por que eu sempre deixo pra postar com freqüência no final do mês? Sei lá!
Por que eu sempre escrevo sobre as mesmas coisas? Porque, quase sempre, é só o que tenho e penso.
Por que eu pareço egoísta, ainda assim? Porque talvez eu seja mesmo.

Enfim. Por ques e porques sem fim!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Over, over, over. And over again!

De poucos anos, fez-se longa história. De longa história fez-se bruta dor. De bruta dor fez-se constante medo. De constante medo fez-se o que sou.
Dizem que o tempo é remédio para tudo. É mentira. Pelo menos para mim é uma grande mentira. Não adianta pintar ou cortar o cabelo. Não adianta mudar de casa ou comprar roupas novas. Não serve. Nada serve. Você nunca pode fugir de você mesmo ou do seu passado. A questão é, e sempre vai ser, que mesmo que você não seja o culpado de tudo, eles farão com que você se sinta assim. É inexplicável. Não adianta questionar-se o resto da vida sobre o que você tem de tão errado, quando a culpa é do outro. Não resolve. Mesmo que você acredite que você pode consertar tudo... machuca saber que você não vai. Por mais que você tente. Por mais que você passe anos e anos tentando. Existem pessoas e pessoas. Mundos e mundos. De repente, eu não pertenço ao deles.
É hora de olhar para frente e, quem sabe, até acreditar que agora pode ser diferente.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Got a secret. Can you keep it?

Se eu pudesse contar tudo que sinto por ele, tenho certeza que ele iria tremer. É tanto que ele nem espera, não percebe e não vê acontecer. Ele não vai, eu sei. Mas, já é tempo. É Novembro. Meu doce novembro.
Não me deixe ver o fim de tudo isso. Não me deixe passar despercebida na sua vida colorida. E agora, é para você que eu canto e é de você que eu me escondo. Fujo do teu olhar, do teu sorriso, por não querer me perder, me odiar. É que tão perto, eu nem percebo e tenho medo de perder o controle. Já nem preciso mais dizer que te quero e que eu te espero, o tempo que for. Eu queria mesmo era te dar a mão e sonhar acordada. Só que eu tenho medo da dor e ainda não é hora de voltar para casa. Então, eu acredito que, no final, tudo vai estar como deveria. Eu ainda vou ser Cinderela, mesmo que por apenas um dia.

domingo, 2 de novembro de 2008

Sweet November?

Foi difícil. Foi muito difícil. Dia triste, confesso. Andar por toda aquela solidão e silêncio, em meio as flores que tanto admiro, apesar de serem flores de dor. Túmulo de Cruz e Sousa, Marechal Hermes da Fonseca. Imprensa. Bobagens e mais bobagens.

Foi difícil. Foi muito difícil saber que o que resta dele são apenas alguns ossinhos, a platina do braço e os parafusos dos braços, pernas e joelhos. Mas, eu percebi, mais uma vez, que o que é nosso é extremamente maior do que aquilo. Nossa história, nossos sacrifícios, nosso segredos, nosso amor. É tão maior. Maior que caixões e corpos. Maior até que a própria dor. Maior que o tempo. Algo que se leva na memória, algo pelo que se chora por toda a vida. O que eu queria mesmo era acreditar em outras vidas. Acreditar em qualquer coisa após a morte. Acreditar nessa luta e saber que poderia reencontrá-lo um dia, levasse o tempo que levasse. Precisava desse conforto, mas não posso tê-lo. Não posso mentir para mim.

Foi difícil. Foi muito difícil escrever isso tudo sem derramar lágrimas. É sempre cruel quando lembro daqueles dez anos lindos que passamos juntos e do último abraço. Lembro do sorriso dele e de tudo que ele fez por mim, mesmo quando eu nem estava no colo dele. Lembro dele todos os dias. Sinto a falta dele todos os dias. Choro por ele todos os dias. E sempre vou.


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Se eu acreditasse em coisas do gênero, diria que sou uma capricorniana pura. Não acho que astros no dia do seu nascimento digam como você é, nem que o posicionamento deles nesse instante mostre o que vai acontecer no seu dia, mas é inegável a semelhança com a dita 'personalidade de capricorniano'. Vai saber.

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Repito: O sentimento que eu mais odeio? Saudade.