segunda-feira, 23 de junho de 2008

That means...

Eu vou mudar os conceitos, quebrar todos os medos e sempre seguir. Eu não tenho medo da vida ou do fracasso, da lágrima ou da dor. Eu me acostumei a sair mais forte de tudo e a ganhar o mundo do jeito que puder. Para cada pessoa, a vida tem um significado diferente. O significado da minha é fazer todas as coisas terem significado.


Definitivamente existem momentos e momentos. O meu momento não é o melhor, mas é o ideal. Foi difícil, sempre é difícil perder, mas é necessário, infelizmente.
Hoje posso dizer - com toda a certeza do mundo! - que o nervosismo acaba com tudo! A palavra 'calma' nunca foi tão necessária e desejada por mim. Não faço a menor idéia de como é ser calma. Eu não sou calma. Eu sempre fui meio desesperada com tudo! Hahaha! Fui idiota por isso. Reconheço. O que fazer? Ah, não sei! Porém, dou um jeito. Vai dar tudo certo. Eu sei que vai...


terça-feira, 10 de junho de 2008

Outro!

Eu tentei escrever um outro texto pra colocar aqui, mas acabei mudando de idéia. Era polêmico e juro que até cruel demais às vezes e, portanto, resolvi deixar para mais tarde. Espero que entendam meu receio de jovem-aspirante-a-escritora-que-nunca-vai-fazer-sucesso. Só sei que agora boa parte da minha criatividade foi embora e eu estou sem ter o que dizer! hahaha Faz parte, né? Bom. Algumas pessoas vieram falar comigo sobre o último texto que eu postei, já que eu acabei desativando os comentários! Desculpa pra quem quis comentar! :/ Enfim, voltando... eu realmente escrevi aquilo tudo sozinha hahaha Não roubei de ninguém, não. É todo meu! [Cara de orgulhosa] Não ficou grande coisa, mas já que elogiaram, sinto-me muito contente em dizer OBRIGADA! Eu já escrevi alguns textos daquele tipo. Bem diferentes, em todo caso. Tenho uns dois guardados e totalmente prontos. Outro dia coloco aqui. No momento prefiro escrever um. :)




Ela sorria. E pra bom entendedor, um sorriso vazio é uma mentira mal contada, uma história mal inventada, uma verdade nunca criada. Ela era um briquedo torto. Um vazio totalmente completo. Ela era o ínicio e o fim, por si só. Ela não precisava estar com ninguém, mas era sua necessidade de outros que fazia com que ela fosse ela mesma. Única e simples. Banal e ela, como só ela sabia ser. Toda articulada. Educada demais para ser real. Comportava-se como bem queriam e agia como esperado. Imprevisível, como era previsível. Bonita e quieta. Só abria a boca nas horas certas e sabia exatamente o que dizer. Dona dos comentários mais inteligentes... não lhe pertenciam. No fundo, era de palavras tortas e de conversa frouxa. Não sabia nada do nada, mas queria brincar de ser a dona da verdade. Fingia ser mulher quando era menina e quando devia ser menina, fingia ser mulher madura. Não errada porque queria ser errada. Errada porque realmente era. Criava cachorros mas queria leões. Não eram os seus sonhos grandes demais, ela que era pequena para a realidade. Não precisava fitar o céu para se perder, era perdida por natureza. Ela não era ninguém e brincava de ser rainha num mundo de fantasias. Ela sorria pro espelho enquanto o quebrava em vinte e sete pedacinhos. Queria o difícil porque era orgulhosa. Queria o distante porque ele não estava perto demais para ser tocado. Queria uma estrela com o seu nome. Mas não uma estrela qualquer. Uma estrela que havia sido descoberta pelo amor de sua vida. Ela montava filmes e podia brincar com toda aquela falsa verdade que, contudo, nunca seria uma verdadeira mentira. Ela queria e não queria dividir. Ela tinha dúvidas demais. Ela nunca se acertaria ou pararia num lugar qualquer. Ela sabia que não podia e exatamente por isso queria. Ela não sabia quando era o começo do fim. Ela não sabia contar uma história. Ela sequer sabia sorrir de verdade. Ela era ela e era mais ninguém que ela mesma. Ela não tinha medo de ser o que era porque sabia que a infelicidade pertencia ao mundo e fosse quem fosse, ele ainda seria infeliz.


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Come up to meet you, tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
And tell you I set you apart
Tell me your secrets, and ask me your questions
Oh let's go back to the start
Running in circles, coming up tails
Heads on a silence apart.





Só porque tô ouvindo! hahaha


Beijoemeliganem! ;*

sexta-feira, 6 de junho de 2008

O 'PARA SEMPRE' SEMPRE ACABA...

Ela acordou, olhou tudo a sua volta e sabia que era com ela. Não pelo fato de o quarto estar vazio, mas porque já estava acostumando-se com aquela rotina. A voz continuava chamando e ela não podia mais fingir que nada daquilo estava acontecendo. Era hora de dar um basta, colocar um ponto final na inquietante relação.

-Você precisa parar. - Ela disse friamente. Seus olhos não estavam trêmulos como das outras vezes. Ela estava decidida e sua face permanecia inexpressiva.

-Mas eu não posso. - A voz dele soava como um lamento, doce, baixo.

-Mas você tem! - Ela estava quase gritando. Estava impaciente e quase cruel. Os cabelos negros e compridos escorriam sobre o seu rosto e lhe davam um ar cansado, como se tivesse dormido muito pouco.

-Só que eu não sei viver sem você. O que devo fazer? - Ele choraria, se pudesse. Sua face, ao contrário da dela, mostrava total desespero. Ele realmente estava perdido. E depois, havia muito que estavam juntos, e ele não sabia mais viver sem ela, não se via sem ela. Ela, que mudara tudo, ela que fizera dele a pessoa mais feliz do mundo.

Ela o olhava, pensando no que iria dizer. Ele precisava partir e ela, que sempre o amou mais que qualquer pessoa, sofria tanto por ter que agir daquela forma. Contudo, tinha que parecer forte, como se realmente quisesse aquilo. Ela não queria. Tudo que menos queria era dizer 'adeus'.

-Você não pode ficar. Eu não te amo mais! - E como doia mentir daquela forma. Só ela sabia o quanto sentia por tudo aquilo.

Ele quis gritar. Via que agora precisava ir. Ficou parado na porta e observou com extremo pesar os últimos passos dela. Era um adeus. Ele sabia que era.

Ela se virou lentamente e seguiu para a cama outra vez, ignorando a presença dele na porta do quarto. Ela queria chorar muito e não podia. Puxou o cobertor lilás e deitou-se. Agora era para sempre.

Ele sacudiu a cabeça negativamente. A tristeza tomou conta de tudo que ele era. Tudo que viveram era passado. Ele não conseguia sequer enxergar mais um fio de cabelo negro dela. Ela o havia abandonado. Ela não o amava mais. Ele se virou e seguiu. Seguiu seu caminho, só.

Ela sentiu que ele havia partido. Ela chorou o que estava guardando. Seria melhor assim. Ela não podia mais aprisioná-lo ali. Ela entendia que ele queria ficar e ela queria que ele ficasse, mas seria egoísmo pedir isso. E ela o amava demais para ser egoísta assim. Ela sabia que todos os dias, durante toda sua vida, ela iria se lembrar dele. Ela sabia que a intensidade do que viveram venceria todas as distâncias.

Ela chorou mais e mais. Chorou dias e dias. E foi assim por anos.
Ele havia morrido. Ela precisava aceitar e respeitar a distância entre eles.
Ela continuou chorando, mas jamais deixou de amá-lo.
Sequer por um dia, uma hora, um minuto, um segundo.



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Forever young, I want to be forever young.
Do you really want to live forever?!


Beijão, beijão, beijão!
[Hahaha só porque você disse que eu lembrava de você quando escrevia isso. Agora, vou lembrar sempre! haha sua culpa!]

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Loucuras devem ser cometidas por loucos!

É tão difícil saber que, muitas vezes, nada vai ser como você quer, espera ou planeja. Ter que seguir em frente e buscar o melhor parece simples, mas no fundo, não é. Arriscar-se não é nada fácil. Você olha pra trás e pensa em tudo que já viveu. Tem medo dos seus antigos medos e saudades de quando você sorriu. Escolher pra onde e por qual caminho ir, sem pensar duas vezes, é tarefa para sábios... ou tolos! Refletir e analisar o que fazer é o ideal. Porém, até que ponto?! Até onde deve-se pensar e não agir? Não tenho as respostas. Continuo procurando, em todo caso. Entretanto, só sei de uma coisa: quando percebe-se que é o momento de dizer 'sim', de dizer 'adeus' ou de partir por um minuto, deve segui-lo sem mais. Ainda credito que exista uma tal de intuição.

Se você é do tipo de pessoa que faz filmes na sua cabeça, as mais loucas criações da sua realidade totalmente idealizada, você sabe (pelo menos deveria saber) que aquilo jamais poderá ser real e se, infelizmente, não há nada, nada, nada mesmo, que te faça desejar outra coisa, desligue-se. Nós fazemos armadilhas para nós mesmos, acredite!
Quer saber de uma coisa?Por que nada é tão doce quanto aquilo que não se pode ter?! Talvez por teimosia ou pelo fato de os seres humanos estarem quase sempre insatisfeitos? Outra vez. Ficarei devendo essa resposta também!




*Ok, provavelmente ninguém entenderá porcaria alguma. O que vale é a intenção. A minha BOA INTENÇÃO de entender os seres humanos! Ou não! hahaha

Beijão, beijão, beijão!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

What a girl needs..

Eu costumava ser forte, eu costumava ter tudo, mas quando você tem tudo, você tem tudo para perder.


Eu procurei em todos os lugares, eu andei por todas as ruas, eu parei em todos os olhares. Eu esperei todos os segundos, eu segurei todas as lágrimas, eu perdi toda a esperança, eu gritei em cada silêncio, eu fechei os olhos em todos os medos, eu segurei a minha própria mão antes de cair. Eu evitei todas as mentiras, eu neguei todas as verdades, eu perdoei todos os erros, eu corrigi vários erros, eu afastei todos os males. Eu acordei em cada pesadelo, eu reuni todas as peças, eu vacilei em cada passo, eu enganei em todo reflexo, eu amei só por amar. Eu beijei cada amanhecer, eu toquei em todas as nuvens, eu vi todos os pores-do-sol, eu escondi cada luar, eu pintei todas as estrelas. Eu disse pra não dizer, eu sorri por não sorrir, eu te esqueci por não te esquecer. Eu sangrei pra saber que estava viva.




*Não tente entender... ;)

-Nathalya Valério Jardim.

beijoemeliga! haha ;*