Que o tempo que eu passei chorando não tenha sido em vão, porque todas as pegadas que deixei têm uma história. Memórias do tempo em que era triste. Memórias do tempo em que negro era a cor do meu mundo. As coisas que escrevo são mistérios de um alguém. Descobrir-se é uma missão para alguns. Para outros, descobrir o mundo é a ordem. Aprender a lidar com as derrotas, com os medos e perdas. Saber que arriscar não é certeza de nada, mas já é melhor do que ficar parado. Acreditar que a liberdade tem um preço e só você pode pagá-lo. Ver o mundo por lentes coloridas, finalmente. Ser como as borboletas. Pousar de flor em flor, mas nunca se esquecer de onde veio e para onde pretende ir. Nunca esquecer daqueles que amou e saber que o todo fim indica um novo começo. Saber que existem coisas sem preço, sorrisos sem descrições e abraços inenarráveis. Memórias de quem não esquece da infância, do perfume, do sabor, da cor. Memórias de quem sente saudades do futuro. Memórias de quem lembra de segundos com pessoas incríveis. Memórias de quem errou para aprender e de quem aprendeu a errar. Memórias de um eu tão indiferente e calado, ao mesmo tempo tão preocupado e dedicado. Memórias de mais um grão de areia, de mais uma estrela no céu. Memórias de alguém que ama promessas. Memórias de quem já foi o que quis e ainda não é o que sempre quis ser. Memórias de uma mente complexa, de um coração aberto, de palavras e gestos sinceros. Memórias de quem teme perder o próprio jogo e, principalmente, aqueles que ama. Memórias de quem sabe que não existe nada além dessa vida e que nada vai levar dela. Memórias de alguém que quer o infinito. Memórias de quem a curiosidade é eterna e nunca se cansa de saber o que não deveria. Uma vida, um rio, um sol, um luar. Uma eternidade efêmera. Uma ruptura contínua. Um paradoxo que se completa lentamente. Uma vida que se destrói, mesmo sem querer. Um planta que não se sustenta sozinha. Um céu dourado. Um mar estrelado. Um início sem meio nem fim. Um revolução em mim. Um eu, tão somente eu, tão teu e sem mim.
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E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor...
e a outra metade... também!
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Bendito seja aquele que deu significado aos nomes!
"Natália: Latim, Natalis, dia natalício. Só consegue amadurecer depois de muito lutar para chegar a um equilíbrio entre a razão e o coração. Por isso muitas vezes é vista como uma pessoa inconstante. É fiel e exige que seja tratada com deferência."
quinta-feira, 31 de julho de 2008
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